quinta-feira, fevereiro 22, 2007

5º Jogos dos Professores

Está a decorrer em Peniche, até 20 de Fevereiro, mais uma edição dos Jogos dos Professores. Este evento conta com a presença de largas centenas de professores do 1º Ciclo ao Universitário, do ensino particular e oficial.Como o evento tem uma carga social muito forte, a participação é extensiva aos familiares.Os participantes na 5ª Edição dos Jogos dos Professores, terão durante estes dias a oportunidade de, em ambiente festivo, de camaradagem e salutar competição, praticar uma série de desportos individuais e colectivos, que vão desde o atletismo ao ténis de mesa, passando pelo basquetebol, futsal, ténis, tiro com arco, voleibol, incluindo também provas de orientação e canoagem, entre outros.Estas provas estão a ser realizadas um pouco por todo o concelho, nomeadamente no Parque Gaivotas Sports, na Albufeira da Barragem do Rio de São Domingos, no Estádio do Grupo Desportivo de Peniche e no Pavilhão Gimnodesportivo da Escola EB 2,3 D. Luís de Ataíde.Para além da vertente desportiva, os 5º Jogos dos Professores incluem também uma vertente de animação, da qual fazem parte uma noite dedicada aos jogos de sala (xadrez, damas, dominó, carta, etc), a noite das danças de salão e um Baile de Máscaras e concurso de máscaras.
Ensino Superior
2007-02-19 00:05

Universidades e professores podem sair da Função Pública
Mariano Gago quer que docentes "não sejam necessariamente funcionários públicos" e admite transformar as universidades em fundações.Madalena QueirósUniversidades públicas fora da administração do Estado. Professores com contratos individuais de trabalho que não sejam “necessariamente funcionários públicos”. Mariano Gago revelou que este poderá ser o “quadro legal novo” a surgir no âmbito da revisão do governo e estatuto legal das instituições de ensino superior.
O objectivo deste modelo é conseguir “uma maior autonomia na gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais”, afirmou o ministro da Ciência e Ensino Superior numa intervenção no plenário do Conselho Nacional de Educação (CNE). A transição para este regime poderá permitir “o reconhecimento da diversidade das instituições”. As universidades poderão assim optar pelo modelo de fundações, um caminho que está a ser seguido em países como a Alemanha e Suécia. O governo pretende acabar com as “actuais limitações à autonomia das instituições em matéria de gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais”. Quanto ao vínculo dos docentes prevê-se que a “coexistência de carreiras e modelos contratuais diversificados no interior das instituições”. O que significa que no âmbito da revisão do Estatuto da Carreira Docente poderá surgir a hipótese de contratos individuais de trabalho para os docentes do ensino superior público. Ainda no capítulo da governação, o Executivo prevê a assinatura de um novo Contrato de Autonomia com as instituições de ensino superior. O objectivo é dar “liberdade de organização às instituições”, mas respeitando regras comuns como a “eleição dos dirigente máximos”. Os órgãos com poder deliberativo deverão ter maioria de docentes e investigadores. Outra das alterações aponta para a necessidade de intervenção de elementos externos nas decisões estratégicas e também um reforço dos poderes dos órgãos executivos. A eleição do reitor ou presidente dos institutos politécnicos deverá ser feita depois de um processo aberto à candidatura de professores de outras instituições.
O Ministério da Ciência e Ensino Superior está a preparar um pacote com uma dezena de propostas de lei que serão apresentadas no Parlamento até ao final de Maio. O objectivo é que as novas regras entrem em vigor já no próximo ano lectivo. Sexta-feira, Mariano Gago, vai ao plenário da Assembleia da República explicar as características desta reforma.

Contratação por via electrónica avança


A contratação de professores pelas escolas, a partir do segundo período, passa a ser feita por via electrónica para facilitar a vida aos conselhos executivos. Mas o Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP) diz que é mais uma «trapalhada» do Ministério da Educação, que está a levar milhares de professores no desemprego a concorrer a um simples lugar de 30 dias e a causar ainda mais trabalho.
Até agora, uma escola que tivesse uma vaga de 30 dias por um atestado de médico por exemplo, pedia às Direcções Regionais de Educação que tinham uma lista de professores, ordenados por habilitações e tempo de serviço e o professor em lista de espera era colocado. Com o novo sistema, os professores podem ser candidatar-se a uma vaga através da Internet. Para o Ministério da Educação a ideia era facilitar, para o SINDEP, a medida só está a atrapalhar.
Se o critério de recrutamento era apenas a graduação profissional, agora cada escola terá os seus critérios, que podem incluir a proximidade da residência do professor, a experiência e ou o simples conhecimento do candidato.
TVI

interrupção involuntária da carreira