quinta-feira, maio 31, 2007

Ministro saúda presença «esmagadora» de professores


O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, saudou hoje no Porto a comparência «esmagadora» de professores nas escolas, permitindo a realização da quase totalidade dos exames nacionais do 9º e 12º anos. Já os sindicatos da região centro classificam a greve como um «êxito», apontando uma adesão acima dos 60 por cento.
( 21:32 / 20 de Junho 05 )
«Os professores deram uma prova que, de facto, os argumentos apresentados pelo Governo eram perfeitamente válidos», afirmou Vieira da Silva no final da tomada de posse do delegado regional do Norte do Instituto de Emprego e Formação Profissional.O ministro garantiu que «nunca esteve em causa o direito à greve» e que a definição pelo Ministério da Educação de serviços mínimos de professores foi «obviamente legal».Sindicatos apontam para 60% de adesãoO primeiro dia de greve regional de professores teve hoje mais de 66 por cento de adesão na região abrangida (Centro), segundo os sindicatos.Mas o Ministério da Educação disse que apenas não fizeram exame nacional 191 alunos do 9º ano em cinco escolas. A greve conjunta das federações nacionais de Professores (Fenprof) e da Educação (FNE) foi decretada para docentes, educadores de infância e trabalhadores não docentes das escolas abrangidas pelas direcções regionais de Educação do Centro (hoje), Lisboa (terça-feira), Norte (quarta-feira) e Alentejo e Algarve (quinta-feira).Segundo Paulo Sucena, da Fenprof, a greve foi convocada em sinal de «revolta contra as medidas do Governo que afectam todos os educadores de infância e professores».Para os sindicatos, a definição de serviços mínimos para a educação é ilegal, uma vez que a realização de exames nacionais não é «uma necessidade social inadiável», mas o ministro do Trabalho garantiu a legalidade da decisão do Ministério da Educação.

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