sábado, março 24, 2007

Rede pública escolar vai ser reorganizada

Reorganizar a rede pública escolar de Lisboa e libertar temporariamente os estabelecimentos de ensino que necessitam de obras de recuperação ou de reconversão são os principais objectivos de um protocolo ontem assinado entre a Câmara Municipal e o Ministério da Educação (ME).No documento, ao qual o JN teve acesso, é assumido que "o estado de degradação em que se encontram os equipamentos educativos sob responsabilidade do município obrigam a uma rápida intervenção no sentido da sua recuperação e reabilitação e, necessariamente, a um urgente reordenamento". Segundo Jorge Nuno Sá, chefe de gabinete de Sérgio Lipari Pinto (vereador responsável pelo pelouro da Educação), após a concretização do estipulado no protocolo haverá um aumento da oferta. De entre as acções consagradas no protocolo destacam-se a transformação do actual edifício oficinal da Escola D. João de Castro em duas salas de jardim de infância e a fusão da Escola Básica (EB) 2 Padre Bartolomeu de Gusmão com a Escola Secundária Josefa de Óbidos, libertando as instalações da primeira com vista ao reforço da rede pública do primeiro ciclo e pré-escolar. No âmbito do protocolo, o ME cede à autarquia, nos anos lectivos de 2006/2007 e 2007/2008, as instalações da extinta EB 2,3 com Fernão Lopes para a Câmara aí instalar oito turmas provenientes da EB 1 das Gaivotas, duas da EB 1 do Carmo e duas salas de jardim de infância. "Há uma ideia do que se quer para a cidade e isso é fundamental", salientou Jorge Nuno Sá. "Pela primeira vez, há uma conjugação de esforços entre a Câmara e do ME".
Fátima Mariano

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