José Sócrates esteve reunido, este sábado, com professores socialistas de todos os distritos, na sede do partido, em Lisboa, onde dezenas de pessoas foram manifestar-se contra a política educativa do Governo.
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À espera do secretário-geral do PS, no Largo do Rato, estavam professores convocados por SMS, que disseram desconhecer quem as havia enviado. José Sócrates manifestou-se desagradado pelo protesto e garantiu que os manifestantes são militantes de outros partidos, sem os nomear. “São pessoas que já fizeram o mesmo no Congresso do PS”, disse. “Há três anos” que se manifestam onde quer que José Sócrates se desloque, acusou o próprio. “Nunca tinha visto isto em tantos anos de democracia e considero absolutamente lamentável. São militantes de outros partidos, eu bem sei do que estou a falar”, declarou o secretário-geral do PS. Sublinhou que a reunião se enquadra no âmbito do Partido Socialista, uma vez que os professores são militantes. A ministra da Educação considerou que esta reunião era de rotina. O secretário-geral do PS e também primeiro-ministro prometeu que a manifestação não vai mudar a política do Executivo. “Acho absolutamente inqualificável que venham manifestar-se à porta de um partido político, tentando condicionar” a mesma força política. José Sócrates relaciona o protesto com as mudanças na área da Educação. “Estamos a fazer reformas importantes nas escolas a benefício dos portugueses e em benefício de Portugal e, em particular, duas que vamos concretizar agora”, referindo-se à avaliação dos professores e à gestão das escolas. As propostas do Executivo para reformas na Educação têm merecido vários protestos. A avaliação dos professores, a mudança na gestão das escolas ou a reforma do ensino artístico foram alvo de críticas dentro e fora do Partido Socialista. Os manifestantes gritavam as palavras de ordem: “Respeito pela educação”. Após o início da reunião cantaram o tem “Grândola Vila Morena”. FENPROF não faz “a mínima ideia” sobre a organização do protesto “A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) não convoca manifestações para a porta de partidos políticos em dias em que se realizam reuniões internas dos seus militantes”, comentou o secretário-geral da organização. Mário Nogueira, que assistia ao congresso da CGTP, garantiu desconhecer quem convocou a manifestação. “Falei com os presidentes de todos os sindicatos e ninguém faz a mínima ideia de quem enviou estas mensagens anónimas”, declarou. A FENPROF anuncia, terça-feira, uma “grandiosa luta dos professores, que vai exigir o envolvimento de milhares de docentes”, antes da Páscoa.
RTP2008-02-16 19:03:25
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À espera do secretário-geral do PS, no Largo do Rato, estavam professores convocados por SMS, que disseram desconhecer quem as havia enviado. José Sócrates manifestou-se desagradado pelo protesto e garantiu que os manifestantes são militantes de outros partidos, sem os nomear. “São pessoas que já fizeram o mesmo no Congresso do PS”, disse. “Há três anos” que se manifestam onde quer que José Sócrates se desloque, acusou o próprio. “Nunca tinha visto isto em tantos anos de democracia e considero absolutamente lamentável. São militantes de outros partidos, eu bem sei do que estou a falar”, declarou o secretário-geral do PS. Sublinhou que a reunião se enquadra no âmbito do Partido Socialista, uma vez que os professores são militantes. A ministra da Educação considerou que esta reunião era de rotina. O secretário-geral do PS e também primeiro-ministro prometeu que a manifestação não vai mudar a política do Executivo. “Acho absolutamente inqualificável que venham manifestar-se à porta de um partido político, tentando condicionar” a mesma força política. José Sócrates relaciona o protesto com as mudanças na área da Educação. “Estamos a fazer reformas importantes nas escolas a benefício dos portugueses e em benefício de Portugal e, em particular, duas que vamos concretizar agora”, referindo-se à avaliação dos professores e à gestão das escolas. As propostas do Executivo para reformas na Educação têm merecido vários protestos. A avaliação dos professores, a mudança na gestão das escolas ou a reforma do ensino artístico foram alvo de críticas dentro e fora do Partido Socialista. Os manifestantes gritavam as palavras de ordem: “Respeito pela educação”. Após o início da reunião cantaram o tem “Grândola Vila Morena”. FENPROF não faz “a mínima ideia” sobre a organização do protesto “A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) não convoca manifestações para a porta de partidos políticos em dias em que se realizam reuniões internas dos seus militantes”, comentou o secretário-geral da organização. Mário Nogueira, que assistia ao congresso da CGTP, garantiu desconhecer quem convocou a manifestação. “Falei com os presidentes de todos os sindicatos e ninguém faz a mínima ideia de quem enviou estas mensagens anónimas”, declarou. A FENPROF anuncia, terça-feira, uma “grandiosa luta dos professores, que vai exigir o envolvimento de milhares de docentes”, antes da Páscoa.
RTP2008-02-16 19:03:25
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