sábado, março 07, 2009

Movimentos independentes de professores participam no cordão humano

Os movimentos independentes de professores vão hoje participar no cordão humano promovido pelos sindicatos, considerando que o protesto justifica-se ainda mais pela falta de avanços na negociação da revisão do Estatuto da Carreira Docente com o Governo

«Os movimentos independentes participarão em todas as acções que servirem para manifestar na rua e nas escolas a determinação e a razão dos professores nesta luta contra o ministério da Educação, sejam elas dinamizadas pelos sindicatos, por movimentos ou por pequenos grupos de professores» , afirmou o coordenador do Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP), em declarações à agência Lusa.
Segundo Ilídio Trindade, o protesto organizado pelos sindicatos do sector justifica-se nesta altura pela falta de progressos nas negociações de revisão do Estatuto da Carreira Docente, mas também porque o Governo «tentou desmobilizar a luta, com o regime simplificado da avaliação de desempenho e as pressões relativamente aos objectivos individuais».
«Uma coisa é o decurso do processo, outra coisa são os avanços que se têm conseguido. Parece-me que não têm sido grandes os avanços alcançados» , acrescentou.
Para o responsável, a luta dos professores vai acentuar-se ainda mais, tendo em conta a nova legislação dos concursos de colocação dos docentes, que, segundo afirma, «levanta graves problemas de injustiça».
Participam ainda no protesto o Movimento Escola Pública (MEP), o PROmova e a Associação de Professores em Defesa do Ensino (APEDE).
O cordão humano de professores pretende unir e apontar, segundo os sindicatos de professores, os principais responsáveis pela crise e pelo clima de conflito que se vive no sector, designadamente a ministra da Educação, a Assembleia da República e o primeiro-ministro.
Lusa / SOL

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