terça-feira, setembro 18, 2007

Dez escolas com problemas, diz CONFAP


Confederação das Associações de Pais diz que pelo menos dez escolas têm problemas no arranque do seu ano lectivo. Albino Almeida, presidente da CONFAP, quer que as associações negoceiem a resolução dos problemas para evitar que as crianças fiquem sem aulas.
( 15:02 / 18 de Setembro 07 )
O presidente da Confederação das Associações de Pais diz que há pelo menos uma dezena de escolas com problemas no arranque do seu ano lectivo, uma situação que deixa Albino Almeida preocupado.Ouvido pela TSF, este dirigente da CONFAP diz que estes problemas se relacionam com o transporte de crianças, falta de auxiliares de acção educativa e na falta de professores, que provocam o boicote às aulas por parte dos pais.«São situações dramáticas para quem as vive e de certeza absoluta que neste momento estão crianças são aulas e isso é lamentável. Há aqui responsabilidades de quem achou que, com a pressão da comunicação social, do início do ano e das famílias, conseguiria impor uma solução que as famílias não querem», explicou. Albino Almeida pediu às associações de pais que falem construtivamente sobre estes problemas e disse que a confederação que dirige está à disposição para apoiar em casos que sejam mais complicados.«É preciso uma negociação séria e efectiva e não esperar pela pressão do início do ano e da comunicação social para cada parte resolver a seu contento os seus problemas. É isso que eu lamento, porque as crianças, entretanto, estão sem aulas», adiantou. Na localidade de Covas, concelho de Vila Verde, os pais de cerca de 20 alunos da escola local impediram que os seus filhos se deslocassem de autocarro para a escola básica de Portela do Vade, num boicote que se prolonga desde segunda-feira.Em causa está o facto de os pais destes alunos não compreenderam a razão que leva os seus filhos a ter de frequentar a escola de Portela do Vade, quando a escola de Covas tem todas as condições para funcionar.Os pais querem pressionar as autoridades para que a escola local não seja encerrada, até porque consideram que a escola de Covas tem o número mínimo de alunos para continuar a funcionar.

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