terça-feira, setembro 18, 2007

Gastos em educação inferiores à média da OCDE

Portugal gasta anualmente 5030 euros em despesas de educação por aluno, desde o ensino básico até ao superior. A média na OCDE é de 6110 euros, segundo um estudo divulgado por esta organização. O relatório diz ainda que Portugal é o segundo país da OCDE com menor percentagem de conclusão do ensino secundário nos adultos entre os 25 e os 64 anos.
Segundo um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado esta terça-feira, Portugal gasta anualmente 5030 euros em despesas de educação por aluno, desde o ensino básico até ao superior, estando no 23º lugar entre os 34 países analisados pela organização. O relatório indica que Portugal está abaixo da média de investimento anual dos países da OCDE na Educação, fixada em 6115 euros por aluno. No topo dos 34 países analisados neste indicador, surgem a Suíça e os Estados Unidos, os únicos países com gastos superiores aos 10 mil euros. Com menor investimento do que Portugal ficam apenas seis países europeus, nomeadamente a Grécia (4.447), a República Checa (3.884), a Hungria (3.747), a Estónia (2.946), a Polónia (2.877) e a Eslováquia (2.648). No fim da tabela, constam ainda México, Turquia, Chile, Rússia e Brasil, este último o que menos gasta com a educação dos alunos, despendendo um valor anual de 1.128 euros por estudante. Nos diferentes níveis de ensino, Portugal surge sempre abaixo da média dos países da organização.Portugal é o 2º país com menos adultos com o 12º ano. O estudo dá ainda conta que Portugal é o segundo país da OCDE com menor percentagem de conclusão do ensino secundário nos adultos entre os 25 e os 64 anos. De acordo com o relatório, só 26 por cento dos adultos portugueses concluíram o 12º ano, um número muito abaixo da média dos 34 países analisados, fixada nos 68 por cento. Atrás de Portugal, onde a escolaridade obrigatória termina no 9º ano, surge apenas o México, com apenas 21 por cento dos adultos a concluírem o liceu. Já a Espanha é o segundo país europeu com a mais baixa percentagem de conclusão do secundário, mas ainda assim muito acima de Portugal, com 49 por cento. No topo da tabela, surge a República Checa, com 90 por cento, seguida da Estónia e da Rússia, ambas com 89 por cento.

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