quarta-feira, outubro 24, 2007

Discrepâncias entre notas internas e exame chegam a 7 valores

Todas as escolas públicas e privadas atribuíram aos seus alunos notas mais altas no final do ano lectivo do que estes conseguiram nos exames nacionais do secundário, chegando a existir discrepâncias de sete valores.
O caso mais evidente de disparidade regista-se na escola básica com secundário de Infias, em Vizela, em que a classificação interna de frequência (CIF) foi de 14,82 valores, enquanto a média dos alunos nos exames não foi além dos 7,62, uma diferença de 7,20 pontos.
Também no Colégio Rainha Santa (Portalegre), o segundo estabelecimento de ensino com a maior discrepância, os professores atribuíram aos seus alunos no final do ano lectivo uma média de 12,72 valores, mas a prestação destes nos exames ficou-se pelos 5,60 valores.
Entre as dez escolas que registam maiores diferenças entre as duas notas, cinco são públicas e as restantes privadas, um equilíbrio que não se verificava no ano passado, quando os colégios dominavam nesta lista.
Por oposição, é nas privadas que se verifica a maior semelhança entre a avaliação contínua e os resultados obtidos nas provas, com oito a figurar entre as dez em que as notas são mais aproximadas.
No Colégio de Nossa Senhora da Boavista, em Vila Real, a diferença entre as duas classificações é de apenas 0,53 valores, tendo os alunos obtido uma média de 12,41 na avaliação interna e 11,88 nos exames.
Na lista das menores discrepâncias figuram apenas duas públicas, a Secundária António Arroio, em Lisboa, e a Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra, que é simultaneamente a escola pública com melhores resultados na primeira fase dos exames nacionais.
Diário Digital / Lusa
23-10-2007 18:37:07

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