domingo, dezembro 03, 2006

Alunos e professores de Tavira encantados com o Gharb marroquino

Alunos e professores da Escola Secundária de Tavira, na casa do Cônsul Honorário
Povo aberto e hospitaleiro é como os algarvios definem os marroquinos

Yara Azziz, Rute Monchique e Renato Machado são alunos da Escola Secundária de Tavira e já visitaram Kenitra no ano passado, no âmbito do protocolo de cooperação entre as duas cidades.
Renato Machado nasceu em Marrocos, mas veio em criança para Tavira. Para o jovem estudante, «a viagem a Kenitra, em termos pedagógicos, foi muito interessante. Nós partilhámos e vivemos experiências que, numa viagem turística, não seria possível».
Retrata o povo de Kenitra como um «povo aberto e hospitaleiro», pronto a «aceitar outras mentalidades e culturas».
A sua colega Rute é da mesma opinião, explicando que, durante a viagem a Kenitra, aprenderam «muita coisa, porque é uma cultura diferente».
Para a jovem Yara a língua e a cultura árabe não são desconhecidas, porque nasceu na Síria, mas esta viagem foi uma oportunidade de «conhecer um país que ainda não conhecia e mostrar a cultura portuguesa», explicou a jovem, que já vive em Tavira há cinco anos.
Paula Pereira e Ana Maria Alves (professoras de francês), bem como António Rosendo (professor de electricidade) acompanharam os alunos da Escola Secundária de Tavira na primeira visita a Marrocos e que têm apoiado esta cooperação entre as duas cidades.
Serviram de anfitriões no último dia dos jovens marroquinos no Algarve, procurando «retribuir» a hospitalidade com que foram recebidos em Kenitra.
A Escola Secundária Dr. Jorge Correia está a desenvolver um projecto, intitulado de «Pescas e famílias de Pescadores».
Os mesmos alunos que fizeram a visita no ano passado a Marrocos realizaram várias entrevistas e tiraram fotografias, para compilar um livro baseado em testemunhos de pescadores do Sotavento que conheceram e viveram em Marrocos.
As professoras de francês Paula Pereira e Ana Maria Alves explicaram que o projecto vai sendo feito com o tempo.
Até agora, já foi produzido um pequeno livro, traduzido para francês, que contém várias informações sobre Tavira, a escola secundária e a região.

1 de Dezembro de 2006 09:28mara dionísio

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