quarta-feira, maio 23, 2007

Provas de aferição realizam-se de acordo com novas regras

22 de Mai de 2007
As provas de aferição de Língua Portuguesa e Matemática dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico realizam-se, respectivamente, nos dias 22 e 24 de Maio. Estas provas, que visam avaliar o modo como os objectivos e as competências essenciais de cada ciclo estão a ser alcançados pelo sistema de ensino, concretizam-se, neste ano lectivo, de acordo com novas regras.

As provas de aferição de Língua Portuguesa foram realizadas, hoje, por 118 730 alunos do 4.º ano e 126 822 do 6.º ano do ensino básico.
Estas provas foram realizadas em 6787 escolas, no caso do 4.º ano, e em 1117, no caso do 6.º ano.
Prevê-se que estas quase 250 mil provas sejam classificadas por 4102 professores, inseridos em 86 unidades de aferição.
Trata-se de uma grande operação, que prosseguirá na próxima quinta-feira, com as provas de Matemática.
Esta operação só é possível graças à preparação e ao trabalho profissional e organizado de professores, escolas – públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro – e conselhos executivos dos agrupamentos. Refira-se, em particular, o trabalho dos supervisores, coordenadores e classificadores.
Estas provas permitem ter uma avaliação global, mas também, pela primeira vez, individualizada, da aprendizagem da Língua Portuguesa e da Matemática pelos alunos dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.
Desde 2001, as provas de aferição dão indicações sobre o modo como os objectivos e as competências essenciais de cada ciclo estão a ser alcançados pelo sistema de ensino.
Até aqui, estas provas permitiram apenas uma visão global, mas não uma avaliação descentralizada e individualizada da aprendizagem.
Agora, alterou-se a metodologia de realização, correcção e classificação das mesmas, no sentido da sua universalização e da individualização da classificação.
Procura-se que este seja o ano zero de uma nova série de provas de aferição, que passará a permitir, num primeiro momento, a produção de resultados individualizados e apurados em tempo útil, para que professores e escolas possam conhecê-los antes do fim das actividades lectivas.
Num segundo momento, conduzirá à produção de relatórios, turma a turma, que proporcionem aos professores e às escolas elementos indispensáveis para a elaboração de planos de acção com vista à melhoria dos resultados e da qualidade das aprendizagens.
Num terceiro momento, possibilitará uma reflexão mais profunda e necessariamente mais demorada, que permita avaliar elementos estruturais do sistema ensino, tais como programas, manuais escolares e formação de professores.
Assim, as pautas com as classificações individuais dos alunos serão devolvidas às escolas até dia 21 de Junho.
Em Outubro, serão entregues cerca de 30 mil relatórios por turma, e por escola.
Até ao fim do ano civil, será disponibilizado o relatório final.
Pela metodologia de realização, que é universal, de correcção – que é organizada a partir de unidades de aferição, que agregam vários agrupamentos –, e de classificação – que resultará em uma nota por prova –, as provas de aferição são agora uma nova realidade.
Realidade esta que coloca ao dispor do país um instrumento de avaliação externa passível de ser apropriado por alunos e famílias, professores e escolas e, naturalmente, pelo Ministério da Educação.
Esse instrumento, uma vez plenamente utilizado, constituirá certamente um contributo no sentido da melhoria dos resultados e da qualidade das aprendizagens.
Nota:Texto baseado na declaração do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, na conferência de imprensa do dia 22 de Maio.
Para mais informações, consultar:
Unidades de Aferição / Estabelecimentos de Ensino [PDF]
Escolas / Alunos / Classificadores envolvidos [PDF]

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