sexta-feira, novembro 17, 2006

Aulas de substituição
(Artigo no " Público")
O problema destas aulas resulta essencialmente da legislação proposta pelo Secretário de Estado, que não faz a mínima ideia do que é ser professor.
Dá ideia que a formação dele é essencialmente religiosa.
Passo a explicar:
se por acaso um padre adoece, a missa pode ser dada por outro prelado
O génio deste Secretário de Estado, ainda com a ideia cabotina que o professorado é um sacerdócio, "pensa" que sacerdócio quer dizer troca de sacerdote; daí a facilidade com que ele se propõe resolver as aulas de substituição: falta um professor de Matemática, nada de pânico:pega-se na planificação do dito, vai-se à sala de profs, arrebanha-se um que esteja disponível (o professor de Moral, Trabalhos Oficinais, Inglês, História, etc e, está resolvido o problema).
Com secretários destes, todos os problema se resolviam.
Ex: Medicina: o operador não veio? Fácil de resolver...
Ele que mande a planificação da transplantação coronária que o dentista, que está de folga, faz essa operação...
Como é possivel que este génio tenha perdido tanto tempo como vereador numa câmara do interior e tenha levado o país à degradação em que está?
Promovam-no ou internem-no que eu, como estou de folga, opero-o.

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