terça-feira, outubro 09, 2007

Cerca de 500 professores de português na Europa sem apoio médico

Cerca de 500 professores de português na Europa estão sem assistência médica por falta de cartões da ADSE, documento que permite a inscrição nos serviços dos países onde trabalham.A denúncia foi feita esta quinta-feira pelo sindicato do sector, avança a agência «Lusa».
Teresa Soares, do Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas, disse que todos os professores a leccionar português na Europa estão sem serviço de saúde desde Julho.
A sindicalista adiantou que os cartões da ADSE, renovados anualmente, ainda não foram entregues aos docentes porque o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE), entidade responsável pelo ensino do português no estrangeiro, ainda não enviou os impressos para a assistência médica dos funcionários públicos.
Segundo Teresa Soares, o GEPE tem de informar a ADSE sobre os professores que estão a trabalhar no estrangeiro.
«Depois de ter recebido os impressos do GEPE é que a ADSE pode emitir os cartões e os docentes podem inscrever-se na caixa estatal dos países de acolhimento», disse, acusando o GEPE «de não estar a fazer o seu trabalho».
A sindicalista lamentou que os professores estejam a trabalhar sem serviço de saúde sublinhou que «se necessitarem de ir ao médico têm de pagar todas as despesas do seu bolso».
Teresa Soares adiantou ainda à agência «Lusa» que as coordenações de ensino estão a fazer pressão junto do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação para resolver a situação.
A «Lusa» contactou o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação mas este remeteu qualquer esclarecimento para o Ministério da Educação, que, até ao momento, não deu resposta.

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