segunda-feira, novembro 05, 2007

Aluno de escola da Barquinha agride professores a pontapé e à dentada

Um aluno da Escola EB 2,3/S D. Maria II, em Vila Nova da Barquinha, levou dois dias de suspensão depois de, na sexta-feira ter agredido três professores. Segundo O MIRANTE apurou, foi necessária a intervenção da GNR, através dos elementos da Escola Segura. Um dos professores apresentou queixa por furto de objectos retirados do seu automóvel. O conselho executivo do estabelecimento de ensino tentou “abafar” a situação.
Foi por volta da hora de almoço que tudo aconteceu. A criança, de dez anos, atirou uma lata de tinta a uma professora, agrediu-a a pontapé e mordeu-a nos braços. Apercebendo-se da situação, outro professor foi em auxílio da colega mas acabou também por ser agredido. Segundo testemunhos de pessoas que presenciaram a situação, o aluno “estava completamente transtornado” e com uma “força brutal”. Só depois da intervenção de um terceiro professor é que o conseguiram agarrar e acalmar.
Mesmo assim, a criança ainda conseguiu fugir e roubar objectos do carro de um dos professores agredidos, que acabou por fazer uma participação por furto na GNR local. Um militar da Guarda confirmou ao nosso jornal a participação do professor mas disse nada saber “quanto ao resto”.
Uma fonte do estabelecimento de ensino, que preferiu o anonimato, disse a O MIRANTE que a criança, que frequenta o 5º ano, já tem um largo historial de agressões a professores, não só de anos anteriores (na escola primária) como já de este ano lectivo e andará inclusivamente a ser medicada para estes distúrbios de comportamento.
O conselho executivo do estabelecimento de ensino chamou a mãe do pequeno aluno à escola e depois de uma reunião acabou por decidir castigar a criança com dois dias de suspensão. O MIRANTE contactou o conselho executivo da Escola EB 2,3/S D. Maria II mas, apesar da insistência, nenhum dos seus elementos quis prestar qualquer esclarecimento. A fonte contactada pelo nosso jornal referiu ter sido passada a mensagem no estabelecimento de que ninguém deveria falar com jornalistas, salientando que aquele era um assunto estritamente interno da escola.

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