quinta-feira, novembro 08, 2007

Denunciada falta de pessoal em 11 agrupamentos escolares

PEDRO SOUSA TAVARES
O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) divulgou uma lista de onze agrupamentos de escolas do distrito de Viseu - cada um integrando vários estabelecimentos - onde diz ter detectado carências ao nível do pessoal auxiliar. Em vários casos, diz a estrutura filiada na Fenprof, está em causa o acompanhamento de alunos com necessidades educativas especiais (NEE).O "levantamento não exaustivo" elaborado por esta estrutura afecta à Fenprof surgiu na sequência do caso da EB 2,3 Infante de Sagres, em que, depois de a associação de pais ter denunciado um corte no número de horas para o acompanhamento a alunos com deficiências, a directora regional de Educação do Centro, Engrácia Castro, prometeu resolver a situação.O SPRC garante que "o problema é de fundo e tem a ver com cortes globais nas horas para acompanhamento de alunos com deficiências e serviços de limpeza", pelos quais responsabiliza "o Governo e o Ministério da Educação", e dá vários exemplos de casos semelhantes ao da Infante de Sagres para os quais ainda não foram anunciadas soluções.Entre eles, aponta a situação do Agrupamento de Escolas de Satão, ao qual terão sido atribuídas apenas 1024 das 1664 horas necessárias para serviços de limpeza e acompanhamento de estudantes. "Dois alunos com spina bífida, um multideficiente, um com autismo e um com paralisia cerebral poderão ficar em casa", avisa o sindicato. Os agrupamentos de Vouzela, Ferreira de Aves e Castro Daire, Oliveira de Frades e Canas de Senhorim são outros casos de carências que, segundo o SPRC, poderão afectar os alunos com NEE.Contactada pelo DN, fonte oficial do Ministério da Educação assegurou que "estão a ser averiguadas todas as situações" denunciadas pelo sindicato.

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