segunda-feira, novembro 05, 2007

Viseu: Direcção de Educação do Centro garante que crianças deficientes terão acompanhamento necessário


A directora regional de Educação do Centro, Engrácia Castro, garantiu hoje que os seis alunos com necessidades educativas especiais, que poderiam deixar de frequentar as escolas do agrupamento Infante D. Henrique, em Viseu, vão ter o acompanhamento exigido pelos pais.
Em causa, instruções dadas pela Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) para limitação do número de tarefeiras contratadas pelas escolas do agrupamento que, além de assegurarem a limpeza dos estabelecimentos, dão também apoio aos alunos deficientes. Engrácia Castro deslocou-se esta manhã à EB 2/3 Infante D. Henrique (sede do agrupamento, que inclui ainda as escolas básicas de Ranhados e Jungueira) para uma reunião com o conselho executivo, e, no final, garantiu aos jornalistas que "o problema está completamente resolvido", através da conjugação das horas das tarefeiras com a rentabilização do pessoal auxiliar.A directora regional explicou que, no caso dos "alunos com necessidades educativas especiais carentes de apoio permanente na escola sede, que são vários", a solução passa pela contratação de tarefeiras por um número suficiente de horas e “pela optimização dos funcionários auxiliares da acção educativa em serviço"."A questão de Ranhados está resolvida também com a rentabilização desses funcionários. A questão de Jugueiros vai estar resolvida também com a rentabilização dos auxiliares de acção educativa da escola sede e com algumas horas de tarefeiras para os meninos que precisam de apoio permanente", acrescentou.Engrácia Castro disse ter recebido um ofício da associação de pais a 31 de Outubro, dia em que pediu que fosse feita "a reavaliação da situação no terreno". Com a "reavaliação na mão", Engrácia Castro decidiu deslocar-se hoje a Viseu para analisar a situação "com o presidente do conselho executivo, que é o responsável pela distribuição de serviços quer aos professores ao nível de actividade lectiva e não lectiva, quer ao nível do pessoal não docente". "Estivemos esta manhã a aferir qual seria a melhor solução, rentabilizando esses funcionários em articulação com as horas de tarefeiras", frisou. A associação de pais tem prevista uma reunião para amanhã à tarde, onde estará presente ou Engrácia Castro ou o coordenador da equipa de apoio de Viseu.

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