segunda-feira, janeiro 19, 2009

27 escolas encerradas na Região de Lisboa às 10h

Vinte e sete escolas da região de Lisboa encontravam-se encerradas às 9h47 de hoje devido à greve dos professores, disse à agência Lusa uma fonte da Federação Nacional dos Professores (Fenprof)
«Neste momento, na região de Lisboa, temos já escrutinadas 27 escolas básicas, secundárias e do primeiro ciclo fechadas», avançou o dirigente sindical Manuel Grilo, ressalvando que «ainda é muito cedo para avançar com percentagens».«Temos algumas escolas emblemáticas já fechadas», disse Manuel Grilo, dando como exemplos a Escola Básica (EB) do 2.º e 3.º ciclo Avelar Brotero, Bairro Padre Cruz, Conde Oeiras, da Pontinha e as escolas Secundárias Gil Vicente, Alcanena, Entroncamento e Rio Maior.Numa ronda por escolas da Grande Lisboa, a Lusa encontrou várias escolas fechadas e, na maioria dos casos, a funcionar com menos professores do que o habitual.Em Setúbal, por exemplo, pelo menos duas escolas (a escola básica das Amoreiras e a EB2/3 Aranguez) decidiram fechar logo de manhã por causa da ausência de professores. Nos restantes estabelecimentos de ensino da cidade contactados esta manhã pela Lusa havia aulas, mas não a 100 por cento. Em alguns deles havia mesmo só um ou dois professores a dar aulas.
Também no Barreiro todas as escolas por onde passou a Lusa esta manhã estavam abertas, mas a maioria dos alunos estava sem aulas. No concelho da Amadora, a Secundária D. João V, na Damaia, teve apenas dez professores em funções na primeira hora (menos de um terço dos docentes), enquanto a Escola do 2º e 3º Ciclos Miguel Torga, no Casal de São Brás, começou o dia com «provavelmente menos de metade das aulas previstas», segundo fonte do Conselho Executivo. Ainda no concelho da Amadora, também nas secundárias Mães de Água (Falagueira) e da Amadora e na EB 2/3S Azevedo Neves (Damaia) eram vários os alunos que se mantinham nos recreios entre o período das 8h30 e das 9h15, mas não foi possível confirmar a adesão de professores à greve, devido à ausência de responsáveis dos Conselhos Executivos. Em Cascais, a greve teve, à primeira hora lectiva, um «grande» impacto em pelo menos cinco das oito escolas secundárias públicas do concelho. Na Secundária Frei Gonçalo de Azevedo (São Domingos de Rana), por exemplo, a direcção estimava uma adesão de 65 por cento, taxa que ascendia a «pelo menos 90 por cento» na Secundária da Cidadela. Em Carcavelos, 22 dos 52 professores esperados não compareceram nas aulas, mas fonte do Conselho Executivo do estabelecimento, que é sede de agrupamento, explicou que nas restantes escolas do grupo - três primárias - não foram registadas quaisquer faltas.O cenário repetiu-se em Loures, Odivelas e Sintra, onde as maiores escolas dos concelhos estavam de portas abertas, mas com muitos alunos sem aulas.
Lusa / SOL

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